×
ponte+dos+ingleses Viaduto Lucas Bicalho (Ponte dos Ingleses)

A construção do viaduto foi iniciada em 24 de setembro de 1921, pela
empresa inglesa Norton Griffts Co., para ser o Porto de Fortaleza, em
substituição a antiga Ponte Metálica. No entanto, nunca funcionou como porto.
Sua estrutura foi desenhada por engenheiros da empresa
inglesa que mantinha interesses comerciais no Ceará, daí veio a nome de “Ponte
dos Ingleses”. (foto do Arquivo Nirez)

DSC05782+(2) Viaduto Lucas Bicalho (Ponte dos Ingleses)

Esse viaduto integrava o ante-projeto de um porto-ilha proposto pelo engenheiro Manuel Carneiro de Sousa Bandeira, e desenvolvido pelo engenheiro Lucas Bicalho. As obras iniciadas no governo do presidente  Epitácio Pessoa em 1921, a cargo da firma inglesa Norton Griffiths and Co Ltd., foram suspensas no governo de Artur Bernardes.
A estrutura que teve como calculista de concreto armado o engenheiro inglês George Ivan Cope, permaneceu inconclusa e terminou abandonada. 

_+041 Viaduto Lucas Bicalho (Ponte dos Ingleses)



Em
1994,  foi aprovado um projeto determinando a sua recuperação. A nova Ponte dos Ingleses foi uma ação tomada pela Secretaria da
Cultura do Estado. O projeto recuperou a estrutura para uso público e urbanizou
para uso de lazer, além de incluir uma 
armação
de madeira sobre parte do viaduto, projeto de Fausto Nilo Costa Júnior e Delberg Ponce de Leon.


_+019 Viaduto Lucas Bicalho (Ponte dos Ingleses)

_+029 Viaduto Lucas Bicalho (Ponte dos Ingleses)

Atualmente a Ponte dos Ingleses passa por nova reforma, com duração prevista de 120 dias, para a melhoria
na infraestrutura de acesso e na conservação, possibilitando mais conforto e
segurança aos visitantes. No total, serão investidos na recuperação,
aproximadamente, R$ 346 mil.

_+017 Viaduto Lucas Bicalho (Ponte dos Ingleses)
A Ponte metálica vista da Ponte dos Ingleses

Dentre as benfeitorias que serão realizadas, estão a
aplicação de hidro-fugante, espécie de impermeabilizante, nas estruturas de
concreto armado; o piso de madeira danificado será retirado e substituído, além
de receber a aplicação de produtos contra cupins e verniz naval, indicado para
aqueles ambientes expostos constantemente à maresia; e a pintura, que se
encontra bastante desgastada, será removida e receberá tratamento especial para
a proteger da ação de insetos.

fotos:
Rodrigo Paiva
Fátima Garcia

fonte:
Revista do Instituto do Ceará, 2004 – artigo de José Liberal de Castro
Revista Fortaleza, junho de 2006
Jornal Diário do Nordeste

Compartilhe com alguém

0 comentário

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Autor

mfgprodema@yahoo.com.br

Posts relacionados

Um Cassino em Fortaleza. Quem conheceu?

  Os cassinos são ilegais no Brasil e considerados contravenção penal desde 1946, por decreto assinado pelo presidente Eurico Gaspar Dutra, que...

Leia tudo

Tipos de Rua da Fortaleza de Outrora

Na Fortaleza de antigamente sempre eram encontrados alguns tipos de ruas, pessoas geralmente desprovidas de recursos e cuidados, sem suporte familiar, alguns...

Leia tudo

Paula Ney o poeta de Fortaleza

  Paula Ney foi aluno do Liceu e do Seminário da Prainha. Mas nunca gostou de estudar, era um aluno rebelde. Enquanto...

Leia tudo