Aspecto da Avenida Bezerra de Menezes em no início dos anos 1940, na época em que o Cão fazia estripulias na Itaoca (Arquivo Nirez)
Na antiga Pirocaia, região que foi desmembrada e hoje é
ocupada pelos bairros Montese, Itaoca, Serrinha, eram poucas as vias que
tinham denominação própria. Muitas das atuais ruas eram conhecidas pela
denominação de becos. Também eram poucas as edificações existentes e quase
todas construídas fora dos padrões urbanos. As ruas foram surgindo
proporcionalmente ao crescimento da população, o que na realidade só ocorreu a
partir do fim da década de 1940, quando a prefeitura passou a exigir que fosse
cumprido o plano urbanístico da cidade.
ocupada pelos bairros Montese, Itaoca, Serrinha, eram poucas as vias que
tinham denominação própria. Muitas das atuais ruas eram conhecidas pela
denominação de becos. Também eram poucas as edificações existentes e quase
todas construídas fora dos padrões urbanos. As ruas foram surgindo
proporcionalmente ao crescimento da população, o que na realidade só ocorreu a
partir do fim da década de 1940, quando a prefeitura passou a exigir que fosse
cumprido o plano urbanístico da cidade.
Dentre os logradouros da época, destacava-se o
Beco da Itaoca, atual Rua Romeu Martins,
que entrou para a história do bairro por ter sido palco de acontecimentos
extraordinários, que movimentaram a opinião pública.
Beco da Itaoca, atual Rua Romeu Martins,
que entrou para a história do bairro por ter sido palco de acontecimentos
extraordinários, que movimentaram a opinião pública.
Era no Beco da Itaoca que se localizava a fonte de água boa,
a famosa água da Pirocaia nas terras do Dr. Manoel Sátiro. Ali também, em 1938,
Antônio Ferreira de Almeida instalou o Centro Espírita Joana D’ Arc, às margens
de um riacho, atual Rua edite Braga.
A celebridade do Beco da Itaoca deve-se, todavia, à história
que ainda hoje é lembrada pelos saudosistas, a da presença do “Cão da Itaoca”.
Conta-se que por volta do início dos anos 40, o capeta passou por ali fazendo
mil estripulias com os moradores da residência n° 202, que pertenceu ao Major
Espinheiro. O fato chegou ao conhecimento do público através de reportagens
publicadas nos jornais, causando grande repercussão na época.
que ainda hoje é lembrada pelos saudosistas, a da presença do “Cão da Itaoca”.
Conta-se que por volta do início dos anos 40, o capeta passou por ali fazendo
mil estripulias com os moradores da residência n° 202, que pertenceu ao Major
Espinheiro. O fato chegou ao conhecimento do público através de reportagens
publicadas nos jornais, causando grande repercussão na época.
Uma antiga moradora, contou com riqueza de detalhes, a história
que gerou o mito do Cão da Itaoca. Dizia ter presenciado coisas estranhas
naquela residência, onde tinha acesso por ser amiga da família do major Espinheiro,
que era um homem bom e estimado pelos moradores do beco. Para a moradora, foi
real a presença do capeta naquela casa, após a morte do seu proprietário.
que gerou o mito do Cão da Itaoca. Dizia ter presenciado coisas estranhas
naquela residência, onde tinha acesso por ser amiga da família do major Espinheiro,
que era um homem bom e estimado pelos moradores do beco. Para a moradora, foi
real a presença do capeta naquela casa, após a morte do seu proprietário.
Segundo
afirmou, o fato foi presenciado por milhares de pessoas, após os jornais terem
noticiado o fato, também divulgado pela PRE-9, a única emissora de rádio
existente em Fortaleza.
afirmou, o fato foi presenciado por milhares de pessoas, após os jornais terem
noticiado o fato, também divulgado pela PRE-9, a única emissora de rádio
existente em Fortaleza.
Rua localizada na Região da antiga Pirocaia
Tempos depois, quando o Montese já estava em pleno
desenvolvimento, o repórter policial Jonas Sampaio explorou o assunto por outro
ângulo, com a finalidade de chamar a atenção das autoridades para a solução de
problemas relacionados à segurança da comunidade do bairro.
desenvolvimento, o repórter policial Jonas Sampaio explorou o assunto por outro
ângulo, com a finalidade de chamar a atenção das autoridades para a solução de
problemas relacionados à segurança da comunidade do bairro.
Extraído do livro de Raimundo Nonato Ximenes
De Pirocaia a Montese – fragmentos históricos
veja também
http://fortalezaemfotos.blogspot.com.br/2011/10/dias-de-cao-na-itaoca.html
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