imenso largo com uma ruela denominada Beco do Cotovelo atravessando-a de
Nordeste a Sudoeste. Em 6 de dezembro de 1842, o intendente Manuel Teófilo Gaspar
de Oliveira mediante lei municipal, autorizou a reforma do plano da cidade na
qual incluía a reforma do largo, eliminando o Beco do Cotovelo. Quem executaria
o plano seria o presidente eleito da câmara, Antônio Rodrigues Ferreira,
chamado o boticário Ferreira.
Desde o início de sua existência muitos imóveis foram
construídos ao redor da praça; uns sucumbiram aos apelos da modernidade e foram
demolidos, outros estão lá até hoje. Eis alguns dos sobreviventes:
Antes da construção do Palacete Ceará havia um prédio antigo
construído para abrigar a Escola de Ensino Mútuo, primeira escola para meninos
de Fortaleza. Na época da construção, o local era considerado subúrbio.
Inaugurado em 1914, projeto do arquiteto João Sabóia
Barbosa, construído por Eduardo Pastor, da firma Rodolfo F. da Silva e Filhos.
O prédio era de propriedade do Coronel José Gentil Alves de Carvalho, banqueiro
e um dos homens mais ricos da cidade.
casa de chá de Júlio Pinto, frequentado pela alta sociedade fortalezense. O ambiente lembrava o requinte parisiense e
tinha como destaque uma orquestra.
da alta sociedade. Ainda em 1922 foi ampliado,
constituindo dois blocos com 3 pavimentos e um com pavimento térreo, onde foi
instalada uma sala de bilhar. Em 1955
foi adquirido pela Caixa Econômica Federal, onde funciona até hoje a agência
Centro daquele estabelecimento de crédito.
No local onde hoje está o prédio do Excelsior havia o
sobrado do comendador José Antônio Machado, construído em 1825, pelo engenheiro
coronel Conrad Jacob de Niemeyer com o auxílio dos presos da cadeia do crime. No
sobrado funcionou o antigo Hotel Central e o Café Riche. Foi vendido a Plácido
de Carvalho, que o mandou demolir no ano seguinte.
O projeto do hotel, de autor
desconhecido, foi inspirado num edifício de Milão. Foi construído por Natali
Rossi, irmão de Pierina Rossi, esposa de Plácido Carvalho. A decoração interna foi feita por Pierina
Rossi, utilizando material de primeira linha, importado da Europa. Em estilo
eclético, foi o primeiro arranha-céu da cidade construído em alvenaria –
pilares, vigas e lajes feitos com a utilização de trilhos de trem comprados da
Santa Casa de Misericórdia.
Após a morte de Plácido de Carvalho, a viúva
casou-se com o arquiteto Emílio Hinko em 1938. Pierina faleceu em 1957 e o
Hotel passou para Emílio Hinko. O Excelsior Hotel encerrou suas atividades em 1964.
arquitetura simples. Em 1826 a casa foi arrematada pelo comerciante José
Antônio Machado, demolida e construído um outro imóvel, mais recuado, devido a
formação da Rua da Pitombeira (atual Floriano Peixoto). Em 1847 o prédio foi
reconstruído para servir de quartel do Corpo Policial.
O edifício atual foi
construído em 1914. O proprietário Eduardo Pastor, proveniente do Pará,
investiu na obra como uma alternativa de negócio, uma vez que a borracha estava
em decadência. Em estilo art-nouveau, o edifício teve ao longo dos anos vários
usos, sendo ocupado por órgãos públicos e casas comerciais, perdendo parte das características
arquitetônicas, principalmente na parte térrea da fachada.
Fundada em 1934 de Hortêncio Mota e Cia. até 1950 pertenceu
ao médico Benjamin Hortêncio de Medeiros, clínico geral, com consultório
montado nos altos da farmácia, onde também atendia o Dr. Ciro Leal. Fornecia
artigos farmacêuticos de ótima procedência, trabalhava com a fabricação de
remédios, inclusive as pílulas de matos – como concessionária da Farmácia de
Joaquim e Alencar Matos.
Em 1950 foi comprada pelo atual proprietário Edgar
Rodrigues. Além da venda de medicamentos, produtos químicos e homeopatia,
possui um ambulatório. O prédio construído em 1927 por Plácido de Carvalho é um
exemplo de arquitetura eclética.
em 1° de novembro de 1922. Fundada por Eduardo de Castro Bezerra, Tertuliano
Viana e Sá e Raimundo Freitas Ramos.
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amei as noticias!!! é sempre bom saber mais sobre nosso local de origem .
Os prédios são lindos, estou encantada <3
Cosme Damião professor mestre e escritor,gosto muito da História antida de Fortaleza.
Gostei muitoooooooooooooooooooooooooooo
ameeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeiiiiiii demais!!!!