em algumas embalagens de produtos alimentícios, inclusive infantis?
laboratório, ou seja, contêm materiais genéticos de outros organismos, obtidos mediante
técnicas de engenharia genética. Há uma ideia geral de que alimentos
transgênicos podem ser prejudiciais à saúde, no entanto, a maioria da população
não faz ideia de que boa parte da sua alimentação tem componentes feitos a
partir de alimentos transgênicos, além de não saber identificar os que estão
nas prateleiras dos supermercados.
produzido no Brasil e nos EUA é transgênico. Derivados do grão, como o amido de
milho e o xarope de milho (conhecido como high frutose) estão presentes em
quase todos os alimentos processados que se encontram nos supermercados. Há
suspeitas de que o amido e o xarope de milho causem danos aos órgãos.
regularmente desenvolvem pesquisas que negam a toxicidade de produtos
geneticamente modificados. ONGs, nutricionistas e gurus da alimentação
saudável, por sua vez, recomendam incisivamente que as pessoas façam opção por produtos
orgânicos, isso é, sem agrotóxicos e bioengenharia, porque transgênicos
causariam danos ao meio ambiente e aumentariam a propensão ao surgimento de alergias,
entre outras coisas. Enquanto não se tem certeza sobre quem está certo, a regra
deveria ser uma só: transparência. Todo mundo deveria ser capaz de identificar
facilmente alimentos produzidos através de bioengenharia, no rótulo, para poder
escolher se quer ou não consumi-los. A identificação no rótulo já é feita. O que
falta é esclarecer aos consumidores o que ela representa.
nutricional essencial. Um feijão geneticamente modificado por inserção de gene
da castanha do Para passa produzir a metionina, um aminoácido essencial para a
vida. Um arroz geneticamente modificado produz vitamina A;
riscos de doenças, através de plantas geneticamente modificadas para produzir
vacinas, ou iogurtes fermentados com micro-organismo geneticamente modificados
que estimulem o sistema imunológico;
Isso garante estabilidade dos preços e custos de produção. Um microrganismo geneticamente modificado produz enzimas usadas na fabricação de queijos e pães
o que reduz o preço deste ingrediente; Sem falar ainda que aumenta o grau de
pureza e a especificidade do ingrediente e permite maior flexibilidade para as
indústrias;
de lavouras mais produtivas e menos onerosas, cuja produção agrida menos o meio
ambiente.
. Ainda não se sabe como serão as gerações futuras dos transgênicos – segundo a ONG Greenpeace, as plantas transgênicas podem gerar outras plantas com problemas genéticos (talvez até, irreversíveis), complicando a evolução delas. Uma pesquisa do Centro de Ecologia e Hidrologia do Reino Unido já mostrou, por exemplo, que a produção das plantas transgênicas é bem menor do que a das naturais. Sinal nada bom para o meio ambiente;
Anunciado como produto saudável e recomendado para uso em saladas, o óleo de Canola não vem de uma planta chamada Canola. Canola é uma abreviação das iniciais de Canadian Oil Low Acid (Óleo canadense baixo em ácido) e ele é feito a partir de uma variedade de uma planta chamada Olza, que foi fertilizada de maneira cruzada por cientistas canadenses, até que eles chegassem em uma versão da semente que fosse mais baixa em um ácido tóxico que é parte do óleo da planta.
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