Lá pelos anos 40/50, a loja mais importante de Fortaleza era a Casa
Sloper, que integrava uma famosa rede nacional que tinha matriz no Rio de
Janeiro. Era estabelecimento especializado em alta moda: vestidos para todas ocasiões,
lingerie, calçados, meias, luvas e chapéus, bijuterias, perfumaria e cosmética
etc.
Na esquina da mesma Rua Barão do Rio Branco com a Rua
Guilherme Rocha, ficava a Casa Parente, loja de moderníssimas instalações que
atendia tanto no setor de roupas feitas quanto no ramo da perfumaria e
congêneres. Sem qualquer exagero, um mundo delicioso dos mais deliciosos
aromas. Casa Parente, do também saudoso, Inacinho Parente.
texto reproduzido da coluna Tirada do Baú, de Marciano Lopes
Sloper, que integrava uma famosa rede nacional que tinha matriz no Rio de
Janeiro. Era estabelecimento especializado em alta moda: vestidos para todas ocasiões,
lingerie, calçados, meias, luvas e chapéus, bijuterias, perfumaria e cosmética
etc.
A Casa Sloper era tão sofisticada que causava inibição a
muita gente, salvo às senhoras muito elegantes, já habituadas à frequência a
estabelecimentos comerciais de alto luxo, inclusive, às matrizes, na então
Capital Federal, o Rio de Janeiro, onde o melhor acontecia.
muita gente, salvo às senhoras muito elegantes, já habituadas à frequência a
estabelecimentos comerciais de alto luxo, inclusive, às matrizes, na então
Capital Federal, o Rio de Janeiro, onde o melhor acontecia.
Casa Sloper entre o edificio Granito e o Edificio São Luís, ainda em construção. No térreo do Ed. Granito funcionava a Broadway, loja de tecidos finos. Foto do arquivo Nirez)
Quando aconteceu o fechamento da Casa Sloper, o já
sofisticado endereço não foi posto de lado, ao contrário, um comerciante de
reconhecido bom gosto assumiu o local. Era Romeu Aldigheri, paulista de origem
italiana que já era dono dos maiores magazines locais, as Lojas de Variedades,
duas unidades, em pontos especiais, no Centro da cidade.
sofisticado endereço não foi posto de lado, ao contrário, um comerciante de
reconhecido bom gosto assumiu o local. Era Romeu Aldigheri, paulista de origem
italiana que já era dono dos maiores magazines locais, as Lojas de Variedades,
duas unidades, em pontos especiais, no Centro da cidade.
A mesma esquina algum tempo depois, já com a loja Flama, no lugar da Sloper (arquivo Nirez)
Pois, no mesmo local
da extinta Casa Sloper foi aberta uma loja do mesmo nível, a Flama,
que marcou presença enquanto ficou em cena. A exemplo de sua antecessora
ocupava local em plena Praça do Ferreira, entre a elegante Broadway, loja de tecidos finos e o futuro Cine São Luiz, ainda em
obras para ser o mais luxuoso cinema do Brasil. Pois é, a Flama foi instalada
naquele “point” tão aristocrático que marcou época no nosso mundo de
elegância.
da extinta Casa Sloper foi aberta uma loja do mesmo nível, a Flama,
que marcou presença enquanto ficou em cena. A exemplo de sua antecessora
ocupava local em plena Praça do Ferreira, entre a elegante Broadway, loja de tecidos finos e o futuro Cine São Luiz, ainda em
obras para ser o mais luxuoso cinema do Brasil. Pois é, a Flama foi instalada
naquele “point” tão aristocrático que marcou época no nosso mundo de
elegância.
A Flama mudou comportamentos, impôs parâmetros e fez história na cidade, apoiada no slogan “Simbolo de Distinção” (foto do blog do Laprovitera)
Outro estabelecimento da maior importância que assinalou sua
permanência em Fortaleza, foi A Cearense, loja especializada em
tecidos finos, ocupando instalações amplas e luxuosas, no meio do quarteirão
Sucesso, na Rua Barão do Rio Branco, entre as ruas Guilherme Rocha e Liberato
Barroso. Seu proprietário, Aprígio Coelho de Araújo era reconhecido por seu
notório bom gosto, haja vista a maneira como mantinha seu estabelecimento
comercial. A loja era composta por vastos salões e as artísticas vitrines que eram
uma grande marca da casa.
O alto nível e visível bom gosto de Aprígio Coelho era motivo para comentários generalizados. Daí, cada vez ele ampliava e melhorava sua big loja.
permanência em Fortaleza, foi A Cearense, loja especializada em
tecidos finos, ocupando instalações amplas e luxuosas, no meio do quarteirão
Sucesso, na Rua Barão do Rio Branco, entre as ruas Guilherme Rocha e Liberato
Barroso. Seu proprietário, Aprígio Coelho de Araújo era reconhecido por seu
notório bom gosto, haja vista a maneira como mantinha seu estabelecimento
comercial. A loja era composta por vastos salões e as artísticas vitrines que eram
uma grande marca da casa.
O alto nível e visível bom gosto de Aprígio Coelho era motivo para comentários generalizados. Daí, cada vez ele ampliava e melhorava sua big loja.
A Cearense investiu bastante na decoração da loja e era um dos espaços mais requintados de Fortaleza na década de 40. Tinha como slogan “a casa que cresce diminuindo os preços”
A Casa Parente Foi
inaugurada em 10 de junho de 1914 por Inácio Parente, no velho sobrado
do Comendador Machado, onde hoje se localiza o edifício Excelsior. Em 1923 mudou-se para a Rua Barão do Rio Branco esquina com Guilherme Rocha.(Arquivo Nirez)
inaugurada em 10 de junho de 1914 por Inácio Parente, no velho sobrado
do Comendador Machado, onde hoje se localiza o edifício Excelsior. Em 1923 mudou-se para a Rua Barão do Rio Branco esquina com Guilherme Rocha.(Arquivo Nirez)
Na esquina da mesma Rua Barão do Rio Branco com a Rua
Guilherme Rocha, ficava a Casa Parente, loja de moderníssimas instalações que
atendia tanto no setor de roupas feitas quanto no ramo da perfumaria e
congêneres. Sem qualquer exagero, um mundo delicioso dos mais deliciosos
aromas. Casa Parente, do também saudoso, Inacinho Parente.
texto reproduzido da coluna Tirada do Baú, de Marciano Lopes
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